quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Copenhagen Bike Paths - An Example To All Cities

Evolução no Brasil barrada por deturpação cultural
...pobre povo de cultura limitada!!

Recebi essa mensagem em meu mail box e entendi que seria interessante publicar... com o video...

Em 1962, Copenhague, a capital dinamarquesa, foi tomada por uma polêmica. Estava nos jornais:

“Nós não somos italianos”, dizia uma manchete.

“Usar espaços públicos é contrário à mentalidade escandinava”, explicava outra.

O motivo da polêmica:

Um jovem arquiteto chamado Jan Gehl, que tinha conseguido um emprego naprefeitura meses antes, estava colocando suas manguinhas de fora. Gehl, que tinha 26 anos e era recém casado com uma psicóloga, vivia ouvindo dela a seguinte pergunta: “por que vocês arquitetos não se preocupam com as pessoas?”. Gehl resolveu preocupar-se. E teve uma ideia. Havia em Copenhague uma rua central, no meio da cidade, cheia de casas imponentes e de comércios importantes. Era uma rua que tinha sido o centro da vida na cidade desde que Copenhague surgiu, no século 11 – a rua viva, onde as pessoas se encontravam, onde conversavam, onde os negócios começavam, os casais se conheciam, as crianças brincavam, a vida pública acontecia. Nos anos 1950, os carros chegaram e aos poucos essa rua foi virando um lugar barulhento, fumacento e perigoso. As pessoas já não iam mais lá. Trechos inteiros tinham sido convertidos em lúgrubes estacionamentos. Pois bem. Aquele jovem arquiteto tinha um plano: fechar a rua para carros. Copenhague não aceitou facilmente a novidade. Os comerciantes se revoltaram, alegaram que os clientes não conseguiriam chegar. São dessa época as manchetes de jornal citadas no começo do texto. O que os jornais diziam fazia algum sentido: Copenhague não é no Mediterrâneo. Lá faz frio de congelar – o mês de dezembro inteiro oferece um total de 42 horas de luz solar. Ninguém quer andar de bicicleta, ninguém quer caminhar. Deixe meu carro em paz. Mas o jovem arquiteto ganhou a disputa. Nascia o Strøget, o calçadão de pedestres no meio da cidade que hoje é a maior atração turística de Copenhague. As pessoas adoraram a rua para pedestres desde que ela foi fundada. Na verdade, o comércio da região acabou lucrando muitíssimo mais, porque a área ganhou vida e gente passou a caminhar por lá a todo momento. É até lotado demais hoje em dia. O arquiteto Gehl caiu nas graças da cidade e continuou colaborando com a prefeitura. Suas ideias foram se aprimorando. Ele descobriu que o ideal não é segregar pedestres de ciclistas de motoristas: é melhor misturá-los. Alguns de seus projetos mais interessantes são ruas mistas, nas quais os motoristas sentem-se vigiados e dirigem com um cuidado monstro. Outra sacada: que essa história de construir ruas para diminuir o trânsito é balela. Quanto mais rua se constrói, mais trânsito aparece. Quanto mais ciclovia, mais gente abandona o carro. Em grande medida graças às ideias de Gehl, Copenhague é a grande cidade europeia com menos congestionamentos. 36% dos deslocamentos são feitos de bicicleta, mesmo com o clima horrível de lá, e a população tem baixos índices de obesidade e doença cardíaca. “Copenhaguizar” virou um verbo: significa tornar uma cidade mais agradável à maneira de Copenhague. Jan Gehl abriu um escritório de arquitetura cuja filosofia é “primeiro vem a vida, depois vêm os espaços, depois vêm os prédios”. Ele passou a ser contratado por várias cidades australianas interessadas em “copenhaguizaçã o”. Seus projetos revolucionaram Sidney, Perth e Melbourne, tornando seus centros mais divertidos, cheios de cafés, arte e vida, reduzindo carros, atraindo gente para fora de casa. De uns tempos para cá, Gehl, que hoje tem 74 anos, passou a ser procurado pela “big league” das cidades: Londres e Nova York o contrataram como consultor para transformar seus espaços urbanos. Ambas têm feito muito desde então.

Enquanto isso, aqui na minha cidade, se alguém fala em melhorar o espaço público, logo ouve:

“Nós não somos dinamarqueses. Usar espaços públicos é contrário à mentalidade brasileira.”

50 anos atrasado...

Outra frase que se ouve muito aqui:

“Brasileiro adora carro.”

Adora nada, meu filho, presta atenção. Isso é propaganda de posto degasolina!

*Por Denis Russo Burgierman*

BICYCLE MESSENGER ...VEJA O QUÊ E QUEM É !!
um anime muito bala sobre esse cara que gira pelas ruas das grandes cidades
|...| BICYCLE MESSENGER ... SEE WHAT AND WHO IS! an anime about this guy very bullet that turns the streets of big cities |...|

Fixed Gear Riga

INCRÍVEL!...
video com uma paisagem urbana impar

Recebi de um amigo esse vídeo e decidi postá-lo ...é meu primeiro video postado. Espero que esteja a altura.

domingo, 1 de agosto de 2010

The Glide Track Bike
...by Michael Shrewsbury

| via psipunk.com |

Rompendo com a monotonia da forma tradicional bicicleta, o designer Michael Shrewsbury surgiu com um conceito de bicicleta completa com o nome "The Glide", que apresenta um quadro feito de naono carbono. Movendo-se sobre rodas Hubless, esse passeio ao longo de um canal na armação contra rolamentos selados, a bici de trilha inclui um pedal interno para proteger suas roupas com o material na correia. Além disso, a correia de transmissão gira uma engrenagem montada na traseira da bici, que se articula com a roda traseira, fazendo-o virar e dar-lhe avançar ou, retroceder o movimento.

|...| Breaking from the monotony of traditional bicycle shape, designer Michael Shrewsbury has come up with a track bike concept by the name “The Glide” that features a frame made in nano carbon. Moving on hubless wheels that ride along a channel in the frame against sealed bearings, the track bike includes an internal crank set to save your clothes from rolling in the chain. In addition, the belt drive turns a cog mounted in the rear of the bike that meshes with the rear wheel causing it to turn and give you forward or reverse motion |...|